terça-feira, 21 de abril de 2009

"Diário de Maria Cura" - Livrarias onde pode ser adquirido

COIMBRA

Almedina Estádio Cidade Coimbra
Morada:Rua D. Manuel I, n.º 26 e 28
3030 - 320 Coimbra
Telefone:+351 239 406 266


Livraria Casa Castelo

Morada:
Rua da Sofia, 47/49
3000 – 309 Coimbra
Telefone:+351 239 853 306


ÉVORA

Intensidez Bibliocafé
Morada:
Rua Escrivão da Câmara, 10/10A
7000-524 Évora
Telefone:
+351 266 735 735


LISBOA

Almedina Atrium do Saldanha
Morada:Praça Duque de Saldanha, 1
1050 - 094 Lisboa
Telefone:+351 213 570 428



Livraria Barata
Morada:Avenida de Roma, nº11A
1049-047 Lisboa
Telefone:+351 21 842 83 50


Livraria Ler

Morada:Rua Almeida e Sousa, 24 – C
1350 – 011 Lisboa
Telefone:+351 213 888 371


Livraria Letra +
Morada:Rua Filipe Folque, 12 B
1050 – 113 Lisboa
Telefone:+351 213 522 034


MASSAMÁ – (Queluz)
Livraria Papelaria Modo
Morada:Rua Professor Dr. Sousa Martins 104 Loja
Massamá
Telefone:+351 214 393 278


PORTO

Almedina Arrábida Shopping
Morada:Praceta Henrique Moreira, 244
Afurada - 4400 – 475 V. N. Gaia
Telefone:+351 223 701 989

Fnac santa Catarina
(A partir de 15 de maio)

O livro pode também ser adquirido através do site da editora:
www.temas-originais.pt

ou por pedido para o meu mail:
joseilidiotorres@sapo.pt

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Dia 18 de Abril no Gato Escaldado



No próximo dia 18 de Abril, no Bar Gato Escaldado, em Braga (localização em anexo), direi poemas dedicados à mulher e ao amor, seja isso coisa possível de ser feita por palavras.
A homenagem estende-se à protagonista do meu último romance: Maria Cura.
Assinarei os livros que queiram fazer o favor de adquirir, da editora Temas Originais, cuja pré-apresentação está marcada para a Biblioteca Municipal de Vila Verde, no dia 30 de Abril.
Um abraço e até lá.

Localização:
O primeiro ponto de referência é a MAKRO , ( na rotunda com palmeiras onde se encontra a CGD e o Santander, visualizamos um reclame vermelho que diz Restaurante), segue-se no sentido deste e vira-se na 1ª à esqª onde se avista um quiosque branco do lado dtº e o Banco Barclays, depois vira-se na 2ª. rua novamente à esqª seguindo até ao fim desta, passando por uma passadeira com lomba, vamos ficar com um prédio em frente onde se pode ver um reclame amarelo no primeiro andar a dizer "Gato Escaldado Bar"

sábado, 11 de abril de 2009


"Diário de Maria Cura" - Sinopse

Uma bela mulher é assassinada na noite de Carnaval. A polícia, na procura de pistas que levem ao criminoso, depara-se com um diário num site de escrita chamado Luso-Poemas, onde a falecida retrata sobre a identidade de Maria Cura uma série de relacionamentos que mantém.

Há uma pergunta sem resposta no ar:
Quem matou Maria Cura?


José Torres, em parceria com a Temas Originais, edita «Diário de Maria Cura», e convida todos os leitores e amigos a estarem presentes nos diversos momentos que o autor prevê realizar de norte a sul do país.

Agenda:

18 de Abril – Sessão de Poesia no Gato Escaldado Bar em Braga, com declamação de poemas dedicados á mulher e ao amor.
Sessão de autógrafos do livro.


30 de Abril
Pré apresentação na Biblioteca Municipal de Vila Verde (Braga), com vários convidados e momentos musicais.



Maio

Apresentações do livro no Porto, em Coimbra e Lisboa, em locais a confirmar brevemente.

10 de Junho

Apresentação na Feira do Livro de Barcelos

A partir de 12 de Junho

Apresentação na Feira do Livro de Viana do Castelo.

Outras presenças em Feiras do Livro estão a ser preparadas.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

"Diário de Maria Cura"


O livro está pronto e já o tenho nas mãos.
Novela? Romance?
Uma fantástica experiência de escrita que começou há mais de um ano.
A editora é a Temas Originais e o livro tem já marcadas diversas apresentações e presenças em Feiras do Livro.
Oportunamente darei conta dessas datas aqui.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

António Paiva em novo livro


Fica aqui neste blog o convite para que assistam ao lançamento do novo livro do meu grande amigo António Paiva, escritor radicado na Madeira.
O António escolheu-me para apresentar a sua obra «Pedaços de vida e fantasia», tarefa fácil pela afinidade que sinto pelas suas palavras.
Deixo-vos o convite.

O Gigante


Acenei para o Gigante quando saí da aldeia a caminho do mar, e fiquei com a sensação de que a sua mão levantada quis dizer algo mais que Bom Dia. Talvez tivesse perdido o ensejo de me cravar uma cerveja, apesar de ser só início da manhã, ou quiçá apenas um cigarro…
Apesar disso, rapidamente me esqueci da sua figura de metro e cinquenta de altura e quarenta e tal quilos de peso, numa roupa larga.
Cheguei conduzido por pensamentos aflitos, por isso quase não me lembro da viagem, muito menos da paisagem do caminho, que essa, já fiz tantas vezes quantas as vezes em que a atracção do mar falou mais alto dentro de mim.
Quando me vi estava no meio das gentes sem as avistar, e guiava-me por gritos de gaivota que não estou certo ter ouvido de facto.
Vesti os olhos na suave neblina e vi o farol da foz pelo som rouco de aviso que logo depois parou.
Parecia um encontro de namorados. Eu levava na mão o desejo louco de afagar a face morena da areia, de me perder no beijo meigo das águas, e de morrer por esse amor.
O rio recuou quando cheguei, penso que até antes, enciumado.
Do mar vinha a corrente salgada a rumar no sentido contrário da minha viagem, que afinal foi ponto de partida, abraçando o corpo de dunas.
Sempre fico nos lugares de onde parto, mesmo quando me procuro. A minha vida é um eterno retorno, do qual eu próprio sou farol.
É de mim que me avisto para o outro, e sou irremediavelmente uma conjugação presente de todos os tempos.
E tenho medo às vezes. Tanto que me disfarço de tudo o que sou de facto só para que isso não me aborreça, para que o tédio não me provoque arteriosclerose nos olhos por onde me avisto.
Passeei nas margens da memória, por entre musgo e patos bravos e não toquei sequer o chão. A leveza daquele mar amado, a ele sempre retornado, fazia de cada pequeno momento uma eternidade. De sol quente sobre os ombros, sacudindo poemas cravados nas costas, desaguei.
Devo ter regressado na maré-alta ao cruzamento de onde avistei pela manhã o Gigante, qual Adamastor de metro e meio afagando-me num atrasado cumprimento.
Encontrei-o no café de sempre, a jogar dominó com o vento.
Juro que da sua mão vi sair gaivotas, quando mais tarde, antes ainda de me pedir uma cerveja, abraçando-me nos olhos me disse que eu estava com problemas na vida, e que se precisasse dele estaria presente como um amigo.
E tentou explicar-me porquê, mas não precisou, porque eu já voava em bando com a minha verdade, desafiando a liberdade com a asa.