Fui beber um copo com a Lia Pansy
Vesti-me a rigor para o encontro. Muni-me de todos os acessórios necessários para romper a blogosfera: Uma flor na lapela do casaco debruado a nafta; um livro denunciador debaixo do braço.
Ficamos de nos encontrar na Rua de Angola.
Cheguei atrasado. Estavas vestida de índia à minha espera. Os teus cabelos negros escorriam dos teus ombros, e desaguavam no colo das crianças da primeira fila, que entretidas, teciam delicadas tranças sossegadas.
O "garçon" (António Zumaia..) já havia servido as entradas: Poemas gratinados em molho de rosas; pequenas prosas envolvidas em massa folhada.
Provei todas, como que tomado de súbito apetite, mas sabendo que a minha fome eras tu.
Tu, que me habituei a tratar por “Lia do meu poema”. Tu que me lias.
O Poeta Mário Margaride chegou. Leu em voz alta o cardápio da noite:
- Êxtases para os amigos, flanbejados em cognac de corpos destilados, e para sobremesa, mil sonhos de amor em doce molho de açúcar caramelizado.
O vinho levava eu, escondido nos olhos. Bebemos em copos “neguinhos” a alma de cada um, e no final sobrou um rio.
Ah! E um livro.
Vesti-me a rigor para o encontro. Muni-me de todos os acessórios necessários para romper a blogosfera: Uma flor na lapela do casaco debruado a nafta; um livro denunciador debaixo do braço.
Ficamos de nos encontrar na Rua de Angola.
Cheguei atrasado. Estavas vestida de índia à minha espera. Os teus cabelos negros escorriam dos teus ombros, e desaguavam no colo das crianças da primeira fila, que entretidas, teciam delicadas tranças sossegadas.
O "garçon" (António Zumaia..) já havia servido as entradas: Poemas gratinados em molho de rosas; pequenas prosas envolvidas em massa folhada.
Provei todas, como que tomado de súbito apetite, mas sabendo que a minha fome eras tu.
Tu, que me habituei a tratar por “Lia do meu poema”. Tu que me lias.
O Poeta Mário Margaride chegou. Leu em voz alta o cardápio da noite:
- Êxtases para os amigos, flanbejados em cognac de corpos destilados, e para sobremesa, mil sonhos de amor em doce molho de açúcar caramelizado.
O vinho levava eu, escondido nos olhos. Bebemos em copos “neguinhos” a alma de cada um, e no final sobrou um rio.
Ah! E um livro.
(Este texto é para a minha amiga Lia Pansy, que apresentou no passado dia 14, na Biblioteca Municipal de Gaia, o seu livro "Os meus êxtases".
Não podia faltar a este momento tão especial para a Lia.
António Zumaia fez a apresentação da poetisa, e Mário Margaride e Goreti encarregaram-se de nos dizer as palavras
É brilhante esta poetisa na nobre arte de dizer o amor. Conheçam, por favor...)
2 comentários:
Felizes os que bebem um copo da sua fonte poética, meu amigo! Grande Lia Pansy!
Beijo grande,
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Uma Páscoa Muito Feliz
Beijos
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